quarta-feira, 27 de outubro de 2010

José Roberto

Sou ninguém.
Acordei e vi que já não sou o que fui.
Nunca mais serei aquele jovem alegre, descomprometido com a vida, sonhador, idealista.
Em que caminhos da vida o perdi? Onde deixei a esperança de um mundo fraterno? Onde deixei o sonho que partilhava com o "Imagine" de John Lennon ou com o "I have a dream" de Luther King?
Fui desfolhando a pouco e pouco e secando meus ramos feitos de planos não realizados. Sou uma árvore seca que outrora foi corpulenta, frondosa e com as suas ramagens verdes, verdes de esperança
Hoje sou ninguém.

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