(Essas pessoas tão necessárias) Há pessoas que com
uma só palavra
despertam ilusões
e roseirais;
que com um mero sorriso nos olhos
nos convidam a viajar
por outras terras,
nos dão a conhecer toda a
magia do mundo.
Há pessoas que com
Um mero toque
Quebram a solidão,
põem a mesa, servem um banquete
e colocam grinaldas;
que com uma simples viola
fazem uma sinfonia caseira
Há pessoas a quem basta
Abrir a boca
Para tocar nos confins da alma,
Alimentar uma flor,
Inventar sonhos,
Fazer cantar o vinho nas pipas,
Como se fossem a coisa mais simples do mundo.
E assim vamos de braço dado
Com a vida,
Desterrando uma morte solitária,
Pois sabemos que ao virar da esquina
Há pessoas assim,
Tão necessárias.
domingo, 31 de outubro de 2010
BONS AMIGOS
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
sábado, 30 de outubro de 2010
O que posso fazer para te esquecer?
Pode aparecer outra pessoa em minha vida, que gosta de mim e mesmo assim continuaria pensando em você
Poderia você ir embora para um lugar bem distante e mesmo assim continuaria pensando em você
Eu poderia ir embora e mesmo assim continuaria pensando em você.
Por que as sua imagem está presa em minha mente? Por que tudo que está ao meu redor faz que eu pense você?
Daria tudo para te esquecer: fugiria , viajaria, tentaria gostar de outro alguém, faria qualquer coisa, para nunca mais sofrer , se pudesse voltar pra mim...
Mas quando paro para pensar, vejo que amo pensar em você, porque esse é o único meio de sentir que você estar perto de mim.
Poderia você ir embora para um lugar bem distante e mesmo assim continuaria pensando em você
Eu poderia ir embora e mesmo assim continuaria pensando em você.
Por que as sua imagem está presa em minha mente? Por que tudo que está ao meu redor faz que eu pense você?
Daria tudo para te esquecer: fugiria , viajaria, tentaria gostar de outro alguém, faria qualquer coisa, para nunca mais sofrer , se pudesse voltar pra mim...
Mas quando paro para pensar, vejo que amo pensar em você, porque esse é o único meio de sentir que você estar perto de mim.
“Tão perto amor e mesmo assim tão longe”.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Solidão
Quero escrever o que não consigo dizer. Apetece-me abrir, como um livro em branco e a cada palavra uma emoção. Um significado, um pedaço de ficção tornado real. Sinto-me a desfalecer, como um sobrevivente num barco no meio de uma tempestade, onde sabe que só um milagre o fará sobreviver. Porque sou assim? Porque não consigo controlar-me, tento sempre algo com medo das pessoas não gostem mim. Não quis sofrer mais, por isso decidi afastar-me de toda a gente. Agora em vez de um coração tenho uma pedra. Difícil será pedir ajuda, mas porque fujo de tudo e de todos. Não enfrento os meus medos. Sempre a fugir, mas os problemas não desaparecem, apenas adormecem num sono leve. Continuamente dormindo, até um dia que acorda. Mais furioso, que um bebé com sono. Será que um dia vou acordar para a vida? Será que algum dia, vou deixar de fugir. De não precisar de me esconder por detrás duma máscara. Algum dia terei paz, comigo mesmo. Procuro o que? Escondo-me do que? Do sofrimento?! Mas senão sofrer não viverei, ficará sempre a angústia de poder ter feito algo mais, ser capaz de ter feito outra coisa para me mudar a mim. Então o que me falta? Não sei, não me conheço, e muito menos sei quem fui, sou ou serei. Sou um sentimentalista barato, daqueles livros que se compram, mesmo não sabendo o fim são todos iguais e terminaram de certeza da mesma maneira. Só muda o conteúdo, a forma do conteúdo é sempre mesma. Devo ser mesmo uma criancinha, não amadureci o suficiente. Não cresci em termos mentais. Se calhar não vivo, sobrevivo. Vou sobrevivendo, não questionando, não esticando a corda. Se calhar limito-me a seguir as pesadas dos outros. Em vez de ter uma personalidade própria. Se calhar também por ter mentido, muito a mim próprio agora já não sei quem sou. Perdi-me no caminho, e agora não sei o caminho de volta. Um circulo vicioso, onde já não se sabe onde começou e onde acaba. Ainda terei a tempo, de me encaminhar e não me perder de vez?
Alguém saberá me dar essa resposta e tantas outras que eu não sei. Talvez não tenha procurado bem, ou não tenho procurado nos sítios certos. O lamentar não me ajuda em nada, só faz com que tenha pena do que estou a ser neste momento. O frio passou, o frio que tinha quando comecei a escrever, mas o gelo dentro de mim, a angústia, a tristeza, o sofrimento continua. Não há alegria nos meus olhos, como num dia cinzento onde só chove. Em que a minha cara são as gotas, que caíram nesse dia de temporal. Onde o sol se escondeu, tornou-se cinzento, carregado. Não há cores vivas, mas sim cores mórbidas. Algum dia terei gostado de alguém realmente? Sim, apesar de tudo não sou assim tão frio. Da minha família, dos meus verdadeiros amigos, desses gostei. Então quando deixei de gostar? Quando deixei de ter interesse na vida? Quando passei a sobreviver, como um náufrago onde só ver mar e mar e mais mar. Mas acredito que sobreviverei, mas já não tenho a certeza de nada.
Alguém saberá me dar essa resposta e tantas outras que eu não sei. Talvez não tenha procurado bem, ou não tenho procurado nos sítios certos. O lamentar não me ajuda em nada, só faz com que tenha pena do que estou a ser neste momento. O frio passou, o frio que tinha quando comecei a escrever, mas o gelo dentro de mim, a angústia, a tristeza, o sofrimento continua. Não há alegria nos meus olhos, como num dia cinzento onde só chove. Em que a minha cara são as gotas, que caíram nesse dia de temporal. Onde o sol se escondeu, tornou-se cinzento, carregado. Não há cores vivas, mas sim cores mórbidas. Algum dia terei gostado de alguém realmente? Sim, apesar de tudo não sou assim tão frio. Da minha família, dos meus verdadeiros amigos, desses gostei. Então quando deixei de gostar? Quando deixei de ter interesse na vida? Quando passei a sobreviver, como um náufrago onde só ver mar e mar e mais mar. Mas acredito que sobreviverei, mas já não tenho a certeza de nada.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
José Roberto
Sou ninguém.
Acordei e vi que já não sou o que fui.
Nunca mais serei aquele jovem alegre, descomprometido com a vida, sonhador, idealista.
Em que caminhos da vida o perdi? Onde deixei a esperança de um mundo fraterno? Onde deixei o sonho que partilhava com o "Imagine" de John Lennon ou com o "I have a dream" de Luther King?
Fui desfolhando a pouco e pouco e secando meus ramos feitos de planos não realizados. Sou uma árvore seca que outrora foi corpulenta, frondosa e com as suas ramagens verdes, verdes de esperança
Hoje sou ninguém.
Acordei e vi que já não sou o que fui.
Nunca mais serei aquele jovem alegre, descomprometido com a vida, sonhador, idealista.
Em que caminhos da vida o perdi? Onde deixei a esperança de um mundo fraterno? Onde deixei o sonho que partilhava com o "Imagine" de John Lennon ou com o "I have a dream" de Luther King?
Fui desfolhando a pouco e pouco e secando meus ramos feitos de planos não realizados. Sou uma árvore seca que outrora foi corpulenta, frondosa e com as suas ramagens verdes, verdes de esperança
Hoje sou ninguém.
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